sexta-feira, 13 de abril de 2012

Hoje com força de impulso e de espanto
Percebi o quanto sou além de eu mesmo!
O quanto fere mesmo quando não desejo
O quanto desejo mesmo quando não sei

Tão simples me vejo quando não percebo
o que realmente lá no fundo e cruel sou

Mesmo pedindo bondade ou amor
Erro e permaneço vivendo uma reiterada dor
Onde culpo a tudo ou a mim mesmo
Saindo do que realmente pulsa a vigor

simplesmente tão fácil assim
Admitir meu viver e viver admitindo

Não haverá melhor pretensão
do que aquela que meu eu pede
mesmo calado pelos que me acreditam
Tudo além de minha face será falso

Palavras minhas que serão jogadas ao vento
ou facilmente só viverei então este impulso

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